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Carne vegetal: o mercado que deixou de ser apenas uma semente

Foto do escritor: Maria Luisa ChambersMaria Luisa Chambers

Atualizado: 22 de ago. de 2021



A chamada carne vegetal, alimento produzido somente a partir de proteínas vegetais, busca se aproximar à carne animal em diversos aspectos, tais como sabor, cheiro, aparência e textura. Esse produto vem ganhando cada vez mais popularidade devido à maior conscientização da população em relação ao consumo de animais, à hábitos saudáveis e proteção ao meio ambiente.


Com os primeiros registros de receitas datados de centenas de anos, como é o caso do falafel – prato mundialmente famoso originado no Oriente Médio – hoje, esse tipo de comida tem se destacado no mercado, sendo adotado por grandes cadeias de restaurantes, como o Burger King e Subway. Nesse sentido, com o objetivo de desestabilizar a indústria de carne e substituir os animais no sistema alimentício, essa nova tendência também impulsionou o surgimento de novos players em toda a cadeia de alimentos, desde a produção, com fábricas e produtos especializados, até a distribuição ao consumidor, com empórios e restaurantes. Entretanto, o que essa tendência de consumo de fato representa para a indústria alimentícia e para o meio ambiente como um todo?


O “cultivo” de carne


São diversos os motivos pelos quais as pessoas diminuem ou extinguem seu consumo de carne animal, incluindo a defesa à vida dos animais e ao meio ambiente, a diminuição da pegada de carbono, a religião ou, simplesmente, a busca por uma vida cada vez mais saudável. Dessa forma, a carne vegetal se mostra como uma boa substituta para essas pessoas em seu dia a dia. Segundo uma pesquisa realizada pelo Ibope (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística) e organizada pelo GFI (The Good Food Institute), cerca de 50% dos entrevistados afirmaram ter diminuído seu consumo de carne animal no último ano, mesmo que em graus diferentes.

A diminuição observada no consumo de carne animal e o processo de “plantação de carne” só foram possíveis devido ao avanço da biotecnologia de alimentos, proporcionando melhorias para a cadeia produtiva, diversidade de opções para o mercado e benefícios para o meio ambiente. Baseada em plantas como grão-de-bico, soja, ervilha e jaca, a carne vegetal tem conquistado, a partir do século XX, cada vez mais popularidade no mundo. Hoje, um frango plant-based¹ pode ser produzido em até seis horas, uma minúscula fração dos 45 dias necessários para o frango animal ser considerado adequado ao consumo.


Nessa ótica, o Brasil, atualmente, se encontra como o décimo sétimo maior mercado do mundo para substitutos de carne, principalmente devido aos flexitarianos². Além disso, em 2018, 30 milhões de brasileiros – cerca de 15% da população – já se declaravam vegetarianos, segundo uma pesquisa do Ibope. Essa estatística demonstra a diferença entre tal mercado no Brasil e na Europa, onde apenas 5% fazem parte desse segmento, de acordo com estudo do Statista realizado no mesmo período.


Entretanto, por mais que o mercado esteja aumentando em conjunto com os investimentos nesse setor, ainda existem empecilhos que limitam seu crescimento. O primeiro deles, que também possui o maior peso, é a elevada faixa de preço dos produtos plant-based ao se comparar com produtos de carne animal. No Brasil, em 2021, um quilo de uma carne moída de origem animal premium ou orgânica custa, em média, entre R$ 45,00, enquanto um quilo de carne vegetal não se encontra a menos de R$ 66,00. Na mesma linha, a manutenção da preferência por produtos de origem animal e por produtos sem soja ou glúten, devido à alergias, também acabam limitando o setor da carne vegetal.


A carne e o meio ambiente


Outro ponto que motiva muitos consumidores plant-based a utilizar esse produto, é o impacto que a carne animal tem no meio ambiente. Um dos fatos que confirmam esse grande dano são as grandes emissões de carbono provenientes dessa produção, já que segundo a Organização das Nações Unidas 18% das emissões diretas são decorrentes da produção de carne em âmbito mundial. Assim, com a diminuição do consumo desse produto, o aquecimento global poderia ser suavizado e menos água seria desperdiçada, uma vez que 72% da água no Brasil é utilizada na agropecuária, de acordo com a FAO (Organização da ONU para Agricultura e Alimentos). No entanto, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento afirma que 90% dos recursos hídricos usados nesses serviços são reaproveitados das chuvas.


“Enquanto um campo de futebol de bois alimenta uma pessoa por ano, o mesmo espaço com produção de vegetais alimenta 14 pessoas no mesmo período”, afirmou Marcos Leta, fundador da Fazenda do Futuro, foodtech³ que cria carne vegetal lançada por volta de 2019 e uma das pioneiras no país. Essa ponderação ainda não inclui a quantidade de vegetais e grãos utilizados para alimentar esses animais, que poderia ser direcionada para pessoas que necessitam.


Além disso, melhorar a relação das empresas com a natureza e demonstrar responsabilidade social pode se mostrar uma boa estratégia para a indústria. Segundo um estudo realizado pelo Boston Consulting Group (BCG), empresas que buscam mostrar sua responsabilidade e suas boas práticas ambientais, sociais e de governança, ou ESG (Environmental, Social and Governance), tendem a receber retornos positivos, como maior lucratividade, confiança do investidor e consequente elevação de seu valor de mercado. Assim, as mudanças de produção para alimentos que sejam baseados em vegetais possuem um efeito em todas essas atitudes de uma companhia, a percepção do consumidor sobre a marca também pode ser alterada ao fornecer essas novas opções.


A visão do mundo


Nos últimos quatro anos, as buscas no Google pela expressão “carne vegetal” cresceram 150%, apontando uma popularização da indústria, e, consequentemente, uma nova tendência de consumo. Dessa forma, a indústria alimentícia não poderia deixar de explorar esse novo comportamento de mercado, investindo em pesquisas para aprimorar o produto cada vez mais procurado pelos clientes.


Segundo o site Research and Markets, um dos maiores centros de pesquisa do mundo, o CAGR⁴ desse mercado será de 11,9% entre 2020 e 2027, alcançando a marca de 74 bilhões de dólares no último ano. Diante disso, apenas na Europa, mesmo tendo um menor número percentual de vegetarianos, uma drástica mudança de comportamento já foi observada entre 2018 e 2020, tendo um aumento de 49% no valor das vendas do setor.


No entanto, não é apenas a receita das carnes vegetais que vem aumentando, já que algumas propostas veganas, ou seja, que não possuem nenhum derivado de origem animal como leite, queijo, ovos e mel, cada vez mais chamam a atenção dos consumidores, principalmente pelo aspecto ético de ser cruelty-free⁵, ou seja, sem maltrato de animais. Nos Estados Unidos, por exemplo, o leite vegetal representa 35% de todo o mercado de comidas vegetais, faturando mais de 2,5 bilhões de dólares por ano.


Ao mesmo tempo, por mais que a venda de produtos vegetais refrigerados na sessão de carnes venha aumentando, há uma grande redução quando a venda desse tipo de produto congelado é considerada, indicando uma certa relutância dos consumidores e uma preferência remanescente pelas proteínas de origem animal. No entanto, segundo o GFI, cerca de 63% dos consumidores de carne vegetal afirmam comprar com muita frequência, o que indica 13 pontos percentuais acima da média da carne animal, representando um mercado próspero com uma alta taxa de fidelização dos clientes.


O terceiro maior consumidor de carne bovina


No Brasil, a carne bovina tem um grande papel na economia do país, já que representa cerca de 6% de todo o Produto Interno Bruto (PIB) nacional, movimentando mais de 400 milhões de reais por ano, valor que aumentou em 45% nos últimos 5 anos, segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Esse crescimento foi causado pelo aumento de exportações desse produto, decorrente da alta do preço da carne no mercado internacional. Além disso, o maior desafio no país é realizar uma mudança no comportamento da população, já que a carne animal muitas vezes é utilizada como ferramenta de socialização, em churrascos, e, também, como divisora de classes sociais, já que existem peças que valem mais que um salário mínimo.


Entretanto, o país vem seguindo recentemente o movimento mundial e também apresentou um aumento no interesse por alimentos à base de plantas. Por isso, mesmo com um consumo muito alto de carne animal, o Brasil vê um avanço significativo na produção de carne vegetal, o que confirma essa mudança. Para corroborar com tal afirmativa, atualmente, já existem mais de 30 marcas no mercado brasileiro, incluindo startups e foodtechs, com distribuição regional de produtos análogos à carne de origem animal ou apenas de vegetais.


Uma dessas startups, a Fazenda do Futuro, afirma que seus produtos são tanto para aqueles que desejam diminuir seu consumo de carne, quanto para os vegetarianos ou veganos, que já cortaram totalmente esse alimento de suas refeições. Em apenas dois anos de atuação, a empresa já opera em 24 países e ocupa os maiores mercados plant-based do mundo, incluindo produtos como carne moída, linguiça, almôndega, frango e hambúrguer.


Buscando captar um público-alvo cada vez maior, há uma constante pesquisa acerca de melhores ingredientes e novas moléculas que podem agregar aos alimentos. Dessa forma, os produtos da empresa já foram submetidos a duas alterações, diminuindo seus índices de gordura, sódio e colesterol e aumentando a quantidade de proteína, que é uma das principais justificativas para o consumo de carne de origem animal.


Outro exemplo de sucesso é a startup brasileira The New Butchers, produtora de carne a partir de plantas fundada em 2019, que apresentou um crescimento de 300% em seu faturamento no primeiro trimestre de 2021 em comparação com o mesmo período do ano anterior. A companhia, que ficou conhecida por suas imitações de carne de frango e peixe, possui um diferencial importante: o preço de seu salmão à base de plantas é mais barato do que o da proteína original, indo em confronto com todos os outros produtos plant-based de outras empresas. Recentemente, a empresa recebeu aportes financeiros e já busca por uma internacionalização, utilizando, a maioria do dinheiro recebido para investir em pesquisa, desenvolvimento e marketing, procurando atrair mais consumidores e tornar o produto cada vez mais apelativo pelo sabor, textura e benefícios à saúde.


O futuro da carne


Levando essas informações em conta, as empresas vêm investindo cada vez mais em trazer produtos que agradem o público e em atrair novas pessoas a provar esse tipo de carne. Apenas em 2020, a BRF – uma das maiores empresas brasileiras de alimentos – investiu cerca de 196 milhões de reais em inovar, principalmente, a sua linha plant-based. A empresa de gado de corte também adquiriu, no primeiro trimestre de 2021, a terceira maior produtora de carne vegetal europeia, Vivera, por 2,3 bilhões de reais.


Dessa forma, podemos esperar uma mudança de disponibilidade e consumo de alimentos em um futuro próximo, com mais produtos alternativos surgindo todos os dias e mais pessoas se comprometendo a um novo estilo de vida. É muito difícil que ocorra a extinção do consumo de carne animal, no entanto, tudo indica que ele será reduzido drasticamente em algumas décadas. Resta agora analisar, caso essa diminuição aconteça, os impactos na natureza e na saúde humana.


Glossário:

  1. Plant-based: à base de plantas. É o tipo de proteína vegetariana mais estabelecida e, no geral, é derivada de sementes, entre as mais populares estão a soja e a ervilha.

  2. Flexitarianos: aqueles que estão dispostos a diminuir seu consumo da proteína de origem animal, mas não a extingui-lo completamente. Grupo formado principalmente por mulheres, jovens e pessoas de classe alta.

  3. Foodtechs: startup que tem o intuito de oferecer uma forma inovadora de se alimentar, juntando comida com tecnologia.

  4. Taxa de crescimento anual composta (CAGR): taxa de retorno necessária para um investimento crescer do seu saldo inicial para o final.

  5. Cruelty-free: significa que o produto é livre de crueldade aos animais.



Bibliografia:


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