O que é economia circular?
Ir a uma praia turística no dia primeiro de janeiro é uma experiência chocante. Sobre a areia, há garrafas, latas e isopores, ou simplesmente lixo, em quantidades significativas. Segundo dados da Comlurb, empresa responsável pela limpeza urbana e coleta de lixo do Rio de Janeiro, estima-se que em 2019, o Réveillon em Copacabana tenha gerado 340 toneladas de lixo. Entretanto, o que nem todos sabem é que grande parte desse resíduo pode ser transformado em novos produtos e voltar para o mercado, de forma circular, gerando renda e diminuindo o impacto ambiental.
De forma geral, essa é a ideia da economia circular. Ao invés de promover uma vida útil linear, com início, meio e fim, a economia circular entende que um produto deve ser pensado para ser consumido e reutilizado, a fim de dar vida a outro que entrará no mercado e perpetuará o ciclo. Um ótimo exemplo que representa tal filosofia é a Coca-Cola retornável, uma campanha que existe desde 1990 no Brasil. Neste caso, o consumidor compra o produto pela primeira vez, consome o refrigerante, retorna a garrafa para o estabelecimento de onde adquiriu e obtém outro refrigerante, pagando apenas pela bebida. Ao mesmo tempo, o recipiente devolvido retorna à indústria, passa por uma série de inspeções (verificando níveis de impureza e conservação) e, se estiver adequado para reiniciar o ciclo, é lavado e encaminhado para ser preenchido com o líquido novamente e recolocado à venda. Essa opção, contudo, não está disponível em grandes lojas ou mercados, sendo mais comum em pequenos comércios de bairro.
Dessa forma, a economia circular exige um trabalho que inclui diversos elos da cadeia, desde pesquisadores, que desenvolvem novos materiais e máquinas, passando por designers inovadores, que planejam produtos sustentáveis, até catadores, que separam resíduos ainda úteis para a indústria.
Como a economia circular ajuda o planeta
Nas últimas décadas, a preservação do meio ambiente tem sido amplamente discutida, e várias medidas já são conhecidas como combatentes das mudanças climáticas e da poluição, como a redução do uso de combustíveis fósseis e a diminuição do uso de plásticos, dentre outras. Com isso, a fim de servir de guia para instituições em todo o mundo, a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu os dezessete Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Eles são metas comuns de toda a humanidade que englobam as esferas social e ambiental, buscando aprimorar a qualidade de vida das pessoas. Tendo isso em vista, o mundo dos negócios vem sendo cada vez mais influenciado pelos ODS e vem adotando práticas ESG dentro das empresas, com a intenção de gerar impacto positivo no planeta e, consequentemente, melhorar sua imagem no mercado.
Nesse sentido, “erradicação da pobreza” e “consumo e produção responsáveis” são apenas dois de vários ODS diretamente atingidos pela implementação da economia circular. Isso porque, ela é um sistema que precisa de catadores que, geralmente, são pessoas em situação de maior vulnerabilidade. Dessa forma, quanto mais habitual as práticas de economia circular se tornarem, mais catadores serão necessários, empregando e gerando mais renda para as famílias e comunidades. Além disso, a indústria que promove a economia circular tem imenso potencial de tornar as cidades mais sustentáveis, ao reduzir a quantidade de lixo descartado inadequadamente e otimizar a utilização de recursos na produção.
Em 2021, esse mercado movimentou cerca de US$ 563 bilhões ao redor do mundo, o que pode dizer algo sobre sua tendência para os próximos anos. Segundo estudo da ResearchAndMarkets.com, plataforma mundial de pesquisas de mercados, o setor deve atingir os US$ 812 bilhões até 2027, caracterizando uma esfera altamente atrativa, tanto do ponto de vista econômico, quanto social e ambiental.
Instituições caminhando para a economia circular
Tendo em vista as consequências positivas da adoção de medidas que levam à economia circular, governos de vários países, principalmente os dos desenvolvidos, se preparam para estimular cada vez mais essa indústria. Com esse intuito, a União Europeia busca institucionalizar a prática sustentável pelos países do bloco, analisando, individualmente, os maiores setores produtivos e elaborando diretrizes. Para isso, na confecção dos planos, o Parlamento Europeu destrinchou a indústria em setores como o têxtil, o de plásticos, o de construção e o de alimentos, traçando estratégias para cada um deles. Como exemplo, para a indústria de plástico foi proposto que os países adotem a eliminação gradual dos microplásticos adicionados intencionalmente, como as microesferas usadas em cosméticos e produtos de higiene, por meio de novas medidas regulamentares obrigatórias. Outra medida é a proposta de criação de um quadro de transparência de informação acerca da produção, do comércio, da utilização e da gestão no fim de vida dos plásticos para todos os envolvidos na cadeia de valor.
Além disso, a ideia da economia circular é o ponto central do Acordo Verde Europeu, proposto em julho de 2021, que visa zerar as emissões líquidas de gases de efeito estufa¹ até 2050. Contudo, atualmente, apenas 12% da matéria prima usada na Europa volta para a economia, evidenciando o significativo trabalho a ser feito pelo governo e a iniciativa privada nos próximos anos.
Já na América Latina, o assunto foi o centro de discussões em 2021 da Coalizão de Economia Circular da América Latina e do Caribe, composta por dezesseis países da região. No fórum, foi elaborado um plano cujo objetivo é alinhar e promover cooperação entre os países, além de servir como orientação para projetos voltados para a economia circular. Alguns métodos sugeridos de cooperação seriam a elaboração de políticas internacionais e o compartilhamento de informações que sirvam de ponte para o propósito comum. Além do objetivo ambiental, espera-se que os planos traçados possam ajudar na recuperação econômica desses países no período pós-pandemia, gerando cerca de 4,8 milhões de empregos na região até 2030, segundo a OIT (Organização Internacional do Trabalho).
Brasil: mais próximo de circular ou retangular?
Entretanto, apesar do clima entre vizinhos ser propício para que todos prosperem, Luisa Santiago, representante da Fundação Ellen MacArthur na América Latina, instituição britânica que objetiva acelerar a transição para uma economia circular e liderança da Coalizão, diz que o governo brasileiro se distancia do objetivo mais amplo desse sistema, que é a preservação da natureza.
Nesse cenário, atitudes como o congelamento de recursos para proteção da Amazônia, a troca de especialistas na área ambiental por militares que não possuem a mesma experiência e a intimidação feita aos órgãos fiscalizadores são algumas das características do governo dos últimos anos que escancaram sua negligência com as pautas ambientais. O professor Alexander Turra, do Departamento de Oceanografia Biológica do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo, comenta que os militares “não têm treinamento (...) para realizar ações em áreas temáticas como meio ambiente, que requerem conhecimento, habilidades e competências específicas”. Por consequência, as taxas de desmatamento estão crescendo (a de 2021 foi a maior desde 2006, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), o que configura impedimentos no combate às mudanças climáticas e à perda de biodiversidade, que são partes centrais do objetivo da adoção da economia circular.
No entanto, uma pesquisa feita pela consultoria Kantar em 2019 mostrou que 43% dos brasileiros dão preferência a produtos com embalagens feitas de material reciclado e outros 25% concordariam em pagar mais por esses itens. Isso significa que uma considerável parcela da população se importa em consumir de companhias que têm boas práticas ambientais.
Nessa perspectiva, uma organizações que tem sido muito atuante em práticas ESG, é a Natura, empresa de cosméticos que usa insumos da Floresta Amazônica para fabricar seus produtos. Em 1983, ela foi a pioneira em instaurar o sistema de refil e, hoje, há uma estimativa de que a economia anual seja equivalente ao lixo produzido por 12,5 milhões de pessoas em um dia. Além disso, há ainda iniciativas para utilização de plástico e vidro reciclados, redução do uso de plástico em geral e embalagens “verdes”, a base de cana de açúcar. Em números, a Natura reutiliza anualmente o equivalente a 31 milhões de garrafas PET de plástico reciclado.
Por sua vez, o Grupo Balbo, organização de empresas que comercializam derivados de cana de açúcar, desenvolveu uma colheitadeira que retorna 20 toneladas por hectare de material orgânico ao solo anualmente, mantendo sua qualidade e diminuindo a necessidade de herbicidas². Ademais, os fertilizantes químicos foram substituídos pela adubação orgânica e o controle de pragas é feito de forma natural. Essas práticas caracterizam a agricultura regenerativa³, a qual não é comum em grandes culturas no Brasil, como a do grupo. Nesse sentido, ainda em 2012, o atual vice-presidente executivo do grupo, Leontino Balbo Júnior, afirmou que seu “sistema de produção alcança uma produtividade 20% maior que a produção convencional de cana-de-açúcar, com interesse genuíno por fatores ambientais, sociais e econômicos”.
Ainda outro exemplo é o da Gerdau, empresa produtora de aço e maior recicladora de sucata ferrosa na América Latina, que usa, aproximadamente, 73% desse subproduto na produção do aço. Além disso, 97,7% da água usada na fabricação do aço é recirculada, ou seja, é usada mais de uma vez. Ademais, a empresa doou cerca de R$20 milhões para iniciativas de reciclagem do estado de Minas Gerais desde o início da pandemia, o que demonstra a preocupação com o social e o ambiental.
Ainda assim, embora haja ótimas ideias e ações para trabalhar rumo à economia circular, ainda existem muitos obstáculos para que essa prática seja disseminada. Entre eles estão as baixas taxas de reciclagem no Brasil. Diante desse contexto, apesar de ter acontecido uma valorização dos materiais, devido a sua escassez nas ruas durante a pandemia, os catadores ainda são pouco remunerados, o que desestimula a separação do material com potencial para reciclagem.
O círculo do futuro
Em suma, o professor da UFMG e especialista em economia circular Eduardo Romeiro Filho, acredita que expandir o conceito no Brasil demandará “um sistema eficiente de logística reversa⁴, que permita a reciclagem e a remanufatura⁵, mas que é de complexa implantação em países como o Brasil, de grande extensão e diferentes níveis de desenvolvimento e renda entre as regiões”.
Assim, o conceito de economia circular dita o modo de produção de um futuro próximo, um modelo que leva em consideração a importância da natureza para a vida humana. Nessa perspectiva, muitas instituições já aderiram a medidas na fabricação de seus produtos com características da economia circular, mesmo sem ter esse objetivo propositalmente. Dessa forma, em 2019, segundo a Confederação Nacional da Indústria, 76% das empresas brasileiras praticaram algum processo para aumentar a vida útil de seus materiais e recursos, com o simples objetivo de reduzir custos. Com a maior adoção de práticas ESG, principalmente as com foco ambiental, essas ações passarão a ser projetadas propositalmente para aproximar a empresa da circularidade.
Torna-se evidente, portanto, que esse conceito é levado cada vez mais a sério por instituições de diversos países e, por isso, o governo brasileiro também deve incentivar a indústria circular. Assim, será possível que o mundo veja e reconheça a capacidade do Brasil de se adequar às demandas da atualidade ao fazer um uso racional dos recursos e se desenvolver com isso, diminuindo as desigualdades sociais e melhorando a qualidade de vida da população. Porém, a mudança precisa acontecer logo, ou será que os efeitos das mudanças climáticas, como as chuvas mais fortes e fora de época, o calor e o frio anormais, ainda não foram suficientes para mostrar urgência? Precisa-se de ação e seriedade, para ontem.
Glossário:
Emissões líquidas de gases de efeito estufa: é a relação entre a quantidade de gases emitidos menos a quantidade de gases capturados.
Herbicidas: substâncias químicas usadas para eliminar as plantas conhecidas como “ervas daninhas” de uma plantação.
Agricultura regenerativa: método de produção agrícola que usa de várias práticas para devolver mais nutrientes para a natureza, do que se é usado. O termo “sustentável” refere-se a não ter impacto negativo, enquanto que o “regenerativo” refere-se a ter impacto positivo. No caso da agricultura, um desses efeitos pode ser capturar mais carbono da atmosfera do que o emitido.
Logística reversa: é a prática de devolver o que restou do produto para o fabricante ao fim do seu uso, evitando que o material seja descartado indevidamente.
Remanufatura: é o processo de fabricar algo novamente.
Referências:
ARANHA, Carla. Dinheiro jogado na lata de lixo. Revista Exame, 2020. Disponível em: <https://exame.com/revista-exame/dinheiro-jogado-na-lata-de-lixo/ >. Acesso em: 14/03/2022
BALDIOTI, Fernanda; COHEN, Marina. Adeus, economia linear. Bem-vinda, economia circular. Coca-Cola Brasil Sustentabilidade, 2021. Disponível em: < https://www.cocacolabrasil.com.br/historias/sustentabilidade/adeus--economia-linear--bem-vinda--economia-circular >. Acesso em: 22/03/2022
Brasil é o 4º país do mundo que mais gera lixo plástico. WWF Brasil, 2019. Disponível em: <https://www.wwf.org.br/?70222/Brasil-e-o-4-pais-do-mundo-que-mais-gera-lixo-plastico>. Acesso em: 22/03/022
CAETANO, Rodrigo; BRANCO, Leo. A economia circular vai acabar com o desperdício e movimentar US$ 4 tri . Revista Exame, 2020. Disponível em: <https://exame.com/revista-exame/nada-se-perde-tudo-se-renova/>. Acesso em: 14/03/2022
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CAMPOS, Mariana. Como o governo Bolsonaro destrói nossas florestas. Greenpeace, 2020. Disponível em: <https://www.greenpeace.org/brasil/blog/como-o-governo-bolsonaro-destroi-nossas-florestas/>. Acesso em: 22/03/2022
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