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A Transformação do Futebol em Negócio: Como as SAFs Moldam o Esporte

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Um modelo em ascensão que promete revolucionar o futebol brasileiro, movimentando cifras bilionárias e mudando a lógica de gestão dos clubes. Até pouco tempo, essas instituições eram majoritariamente associações civis sem fins lucrativos, marcadas por má administração e dívidas crescentes. A chegada das Sociedades Anônimas do Futebol (SAFs) abriu espaço para investimentos externos e profissionalização, inserindo os clubes em uma lógica empresarial de governança e sustentabilidade financeira. Inspirado em experiências europeias dos anos 1990, quando o futebol passou a depender de aportes privados para lidar com os custos crescentes da modalidade, o modelo já mostra resultados expressivos no Brasil.


Nos últimos dois anos, mais de 30 clubes brasileiros já aderiram ou estudam a transição para SAF, movimentando cifras que ultrapassam a marca de R$6 bilhões em investimentos e renegociações de dívidas. Casos como o do Cruzeiro, adquirido pelo ex-jogador Ronaldo Fenômeno, ilustram tanto o potencial esportivo quanto os desafios financeiros do modelo, já que o clube voltou à Série A e ganhou nova estrutura de gestão, mas ainda enfrenta resistência política e dificuldades de equilibrar as contas. Diante desse cenário, surge a questão central: até que ponto as SAFs representam um caminho sustentável para o futebol brasileiro ou apenas uma troca de problemas de gestão por outros de natureza distinta?


Futebol brasileiro e a falta de profissionalismo


As SAFs surgem como uma resposta direta à falta de profissionalismo que marca o futebol brasileiro historicamente, mas seu sucesso não depende apenas da mudança de nome, e sim de mais seriedade e transparência na condução financeira do clube. Seguindo essa linha de raciocínio, um dos grandes cases de sucesso das SAFs foi o do Bahia, adquirido pelo Grupo City no final de 2022, quando se tornou o 13º clube do conglomerado. Em apenas um ano, sua dívida caiu de R$ 300 milhões para R$ 42 milhões, além disso, o Grupo City já possuía um plano de como aplicar o dinheiro investido, 50% seria para compra de jogadores, 25% seria para desenvolvimento de estrutura e futebol de base e os últimos 25% seriam destinados ao abatimento das dívidas. Dessa forma, tornou-se evidente que, após virar SAF, o clube teria maior equilíbrio financeiro e perspectiva de crescimento esportivo. Desde então, o Bahia ainda não conquistou grandes títulos, mas já se consolidou como um elenco competitivo no cenário nacional e conta com jogadores conhecidos em todo o Brasil, mostrando que uma gestão de SAF bem feita pode trazer muitos benefícios aos clubes.


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No cenário brasileiro, contrastante com o global, é comum que os clubes de futebol possuam dívidas crescentes por longos períodos de tempo. Por exemplo, o Corinthians, tradicional time de São Paulo, é um grande exemplo de como um clube que não é SAF, mesmo mantendo altas receitas e tendo histórico de sucesso esportivo não possui garantia de responsabilidade financeira por parte de sua gestão. Desde 2022, suas dívidas ficaram quase três vezes maiores, se tornando uma bola de neve, apesar disso, o time segue investindo altos valores em contratações, o que piora ainda mais a situação financeira. Em 2025, o clube apresentou dificuldades em cumprir com pagamentos de salários e transferências de jogadores com outros clubes. Casos como esses são comuns no futebol nacional, mostrando como a falta de regulamentação e de punição para clubes devedores criam uma série de problemas administrativos, e muitas vezes, os tradicionais modelos associativos são insuficientes para garantir uma gestão eficiente e sustentável. Assim, as SAFs se tornam alternativas promissoras, permitindo a implementação de gestões profissionais, atraindo mais investimentos e criando mecanismos mais rígidos de governança.


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O lado negativo das SAFs


Apesar dos seus benefícios, a implementação de Sociedades Anônimas do Futebol também carrega grandes riscos estruturais. Sendo assim, é muito importante que ao fazer a transição de um clube, a diretoria tome muito cuidado em relação à empresa que irá investir, para garantir que ela fará a melhor escolha possível em relação à administração financeira e de controle de imagem do clube, tentando alavancar o nível da instituição. O caso do Vasco da Gama e a 777 Partners é o maior exemplo no Brasil. O clube foi adquirido pelo fundo de investimentos privado norte-americano em setembro de 2022, o que gerou inicialmente grande empolgação na torcida, que esperava altos investimentos e um imediato aumento na competitividade. Contudo, o desempenho em campo frustrou as expectativas, limitando o time à briga contra o rebaixamento, o que gera menor arrecadação de receitas. Essa situação culminou em uma decisão judicial em maio de 2024, que afastou a 777 do comando do Vasco, tendo o descumprimento de compromissos contratuais, incluindo a falta de grande parte dos aportes financeiros obrigatórios e o não pagamento de dívidas do clube, como principal motivo. Além da falha no Brasil, a 777 Partners enfrenta processos e investigações internacionais (incluindo ações por fraude financeira nos EUA). Devido ao seu histórico de adquirir outros clubes endividados sem cumprir totalmente com os aportes prometidos, a empresa é crescentemente vista por analistas como um grupo de alto risco.


Além do exemplo do Vasco, ao transformar a gestão de um clube do modelo associativo para SAF, diversos fatores podem impedir uma grande melhora esportiva. Entre eles, destacam-se o endividamento excessivo da administração anterior, que pode comprometer a sustentabilidade financeira mesmo com novos investimentos, além de má gestão e falta de transparência. Para que uma SAF seja bem-sucedida, é essencial que, durante as negociações, seja realizada uma investigação minuciosa sobre a situação econômica e as ações da empresa interessada em assumir o controle do clube. Além disso, todos os acordos devem ser conduzidos por uma equipe jurídica qualificada, de forma a evitar futuros problemas políticos e jurídicos, como os que o Vasco enfrentou.


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A relação entre futebol e finanças


O modelo SAF é capaz de reduzir custos administrativos, atrair novos aportes e permitir um planejamento financeiro mais eficiente, recebendo até mesmo apoio do Estado, que visa a atração de investimentos para o Brasil. De acordo com Rodrigo Pacheco, senador responsável pela autoria do projeto que originou a Lei da SAF,o modelo traz mais profissionalismo, transparência e governança corporativa aos clubes, além de que a lei obriga a existência de conselhos de administração e fiscal e auditorias externas, o que, segundo ele, ajuda a preservar e fortalecer os clubes. Um outro ponto relevante que facilita questões financeiras são os benefícios fiscais e tributários: nos cinco primeiros anos, a SAF conta com alíquota reduzida, sendo de 5% sobre as receitas mensais - exceto sobre transferências de atletas - e, após esse período, a taxa passa a ser de 4%, já incluindo essas transferências. Além disso, adota um sistema de tributação simplificada, que unifica o recolhimento de diversos impostos, esses fatores implicam em maior eficiência operacional, além de diminuição dos custos tributários, abrindo maior margem para lucros. Quanto às pendências financeiras anteriores, a SAF também deve contribuir para o pagamento das obrigações, o que pode facilitar desbloqueios judiciais de ativos do clube, facilitando o abatimento de dívidas.


Dentre os diversos clubes que aderiram ao modelo SAF, alguns ilustram de forma clara os impactos financeiros e administrativos dessa transição. Um exemplo disso é o Cruzeiro, que se tornou SAF no final de 2021, quando estava na segunda divisão e com a maior dívida de sua história, sem nenhuma perspectiva de melhora de sua situação, quando Ronaldo Nazário, um dos maiores jogadores da história do Brasil, adquiriu 90% da SAF. Mesmo com dificuldades iniciais devido ao alto endividamento, o clube conseguiu estabilizar suas receitas, diminuindo aos poucos as dívidas e subiu novamente para a primeira divisão. Após isso, já em 2024, Ronaldo vendeu sua participação no clube para Pedro Lourenço, dono dos Supermercados BH por cerca de R$600 milhões, R$200 a mais do que o valor que havia pago anteriormente, que vem buscando tornar o elenco o mais competitivo possível, investindo pesado em contratações e subindo as dívidas, porém de forma mais controlada, já que as receitas estão aumentando desde sua aquisição. A SAF ainda deve fazer aportes financeiros destinados para abater dívidas, mostrando que apesar de estarem altas, ainda sim, estão controladas.


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Nesse sentido, o caso do Botafogo de Futebol e Regatas também é um dos mais emblemáticos da transição. O clube passava por uma das maiores crises esportivas e financeiras de sua história, jogando a segunda divisão nacional em 2021, quando no final do ano começou sua transformação para SAF, sendo adquirido no início de 2022 pela Eagle Football Holding, empresa dona de um conglomerado de clubes, como o Lyon e Crystal Palace, controlada pelo empresário John Textor. A junção de uma gestão mais profissional, aliada a investimentos trouxe melhor administração financeira e melhora na performance esportiva do clube. Assim, em 2024 alcançaram a maior receita de sua história, R$720 milhões, e conquistaram os títulos de maior relevância nacional e continental, a Libertadores da América, pela primeira vez em sua história, e o Campeonato Brasileiro, o qual não conquistava desde 1995. No entanto, esse sucesso esportivo e financeiro não impediu o agravamento das dívidas nem os conflitos políticos internos, com Textor sofrendo grande resistência dentro da empresa e tentando afastar o clube do resto do conglomerado, buscando continuar tendo total controle do Botafogo. Assim, fica claro que as SAFs têm potencial de serem muito mais profissionais do que gestões associativas.


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Como a torcida percebe a SAF?


As SAFs não são unanimidade entre os torcedores, e estão longe disso, além de depender muito do momento que vive um clube para a torcida decidir querer ou não que o clube mude sua maneira de gestão. Em pesquisa encomendada pelo Globo Esporte, foi identificado que 45% dos torcedores apoiam a ideia, ao retirar aqueles que não têm certeza, o número é ainda maior, mais de 50% defendem que seus clubes se tornem SAFs ou aprovam o fato de já terem se tornado. Além disso, a pesquisa mostra também que torcedores de Flamengo e Palmeiras, os clubes brasileiros mais vencedores nos últimos anos, são amplamente contra. Essa resistência, que evidência que grande parte dos torcedores de times competitivos não apoiam a mudança, não se baseia apenas nos bons resultados, mas também em um forte temor de que a gestão empresarial abale a tradição e identidade do clube. Assim, fica claro que o que move o torcedor está diretamente ligado ao que ele enxerga em campo, dessa forma, para um torcedor de clube afundado em dívidas e desempenho esportivo ruim, a chegada de um investidor milionário que promete reverter os números ruins é visto como uma salvação, enquanto um torcedor de clube bem estruturado pensa que não há necessidade de se alterar aquilo que está dando certo.


Apesar da ideia de que as SAFs trazem maiores investimentos e podem contribuir para futuras conquistas esportivas animar muitos torcedores, ainda existem dúvidas em relação aos modelos em que clubes passam a ser adquiridos e controlados por empresas. Um dos casos mais conhecidos no Brasil é o do Red Bull Bragantino. No início da gestão da empresa de energéticos à frente do clube de Bragança Paulista, houve grande desconfiança por parte da torcida, já que o Bragantino, apesar de pequeno, era um time tradicional. Essa resistência se deve principalmente à mudança de identidade do clube, que precisou alterar suas cores, escudo e nome para se associar à marca Red Bull — algo que causou estranhamento inicial. Com o tempo, no entanto, grande parte da torcida passou a aceitar a nova realidade. Isso porque o clube tem se mantido na primeira divisão nos últimos anos, algo que parecia improvável anteriormente, além de ter registrado crescimento em seu público desde a aquisição pela Red Bull.


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Os torcedores são parte fundamental para um clube, sendo assim essencial que, mesmo que administrado por uma gestão SAF, ocorra maior transparência entre as duas partes, focando em trazer os melhores resultados possíveis. Pensando nisso, Romulo Macedo, especialista em gestão esportiva, defende que os clubes brasileiros deveriam se inspirar em modelos europeus e norte-americanos, incluindo torcedores em sua governança. Aliado à isso, ele cita o molde alemão de “50+1”, que garante aos sócios do clube, o controle majoritário, e os “Conselhos Consultivos de Fãs” da Inglaterra, que promovem o diálogo entre torcedores e executivos sobre diversas decisões estratégicas do clube. Dessa forma, a relação entre SAF e torcida seria mais transparente e fácil de ser lidada, gerando menos crises.


A tendência das SAFs


A adoção das SAFs já movimenta cifras bilionárias no Brasil. Segundo levantamento da EY-Parthenon, o endividamento dos clubes brasileiros ultrapassava R$10 bilhões em 2022, cenário que explica a busca crescente por alternativas de capitalização e reestruturação. Para equipes sufocadas por dívidas, a conversão em SAF aparece como uma saída quase inevitável, permitindo atrair investidores dispostos a assumir riscos em troca de participação no futuro esportivo e financeiro do clube. Ao mesmo tempo, casos de sucesso parcial, como o do Cruzeiro sob a gestão de Ronaldo Fenômeno, demonstram que a adoção do modelo pode acelerar a recuperação esportiva e abrir novas fontes de receita. Ainda assim, experiências problemáticas, como a parceria do Vasco com a 777 Partners, revelam que a entrada de capital não garante, por si só, uma gestão eficiente ou estável.


No longo prazo, a consolidação das SAFs pode redesenhar por completo o mapa competitivo do futebol brasileiro. Clubes que estruturarem seus processos de governança e atraírem investidores qualificados tendem a ampliar sua capacidade de investimento em infraestrutura, categorias de base e contratações, aproximando-se de modelos já consolidados na Europa. Porém, aqueles que aderirem ao formato sem planejamento correm o risco de se tornarem reféns de grupos estrangeiros em busca apenas de retorno financeiro, sem compromisso com o desenvolvimento esportivo. Em última instância, o futuro das SAFs dependerá menos do instrumento jurídico em si e mais da maturidade institucional do futebol brasileiro: a capacidade de combinar profissionalização, transparência e visão estratégica de longo prazo será determinante para que essa mudança não se torne apenas uma troca de crises, mas sim um passo real rumo à sustentabilidade e à competitividade internacional. Portanto, é fundamental que clubes, investidores e torcedores estejam alinhados em uma visão de futuro, garantindo que o futebol brasileiro não apenas sobreviva, mas prospere com integridade para as próximas gerações.


Bibliografia


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